quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Eugénio de Andrade

 A 19 de janeiro de 1923, nasce, na Póvoa de Atalaia (Fundão), o poeta português Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas.

Devido à separação dos pais, muda-se para Lisboa, onde frequenta o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro.

Em 1936, escreve os seus primeiros poemas e, em 1940, publica, ainda com o seu nome verdadeiro, a sua primeira obra: Narciso.

Em 1943, muda-se para Coimbra. Nesta cidade, convive com Miguel Torga e Eduardo Lourenço que o incentivam a continuar a escrever.

Em 1947, inicia uma carreira de 35 anos como funcionário público, desempenhando funções de Inspetor Administrativo do Ministério da Saúde. Em 1959, no âmbito da sua carreira, muda-se para a cidade do Porto, onde viveria as restantes décadas da sua vida.

Em paralelo com a sua vida profissional, que certamente lhe ocuparia muitas horas, consegue escrever inúmeras obras poéticas e alguma prosa, convivendo, simultaneamente, com personalidades do mundo da cultura, embora sempre se retraindo a aparecer em grandes eventos sociais.

Como reconhecimento pela sua notável obra poética, traduzida para diversas línguas, foram-lhe atribuídos inúmeros prémios literários, tanto em Portugal como no estrangeiro, tendo ainda sido agraciado, pelo governo português, com o grau de Grande Oficial da Ordem de Santiago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito. Fonte

            

terça-feira, 17 de janeiro de 2023

Miguel Torga


Miguel Torga (1907-1995) foi um escritor português, um dos mais importantes poetas do século XX. Destacou-se também como contista, ensaísta, romancista e dramaturgo, deixando mais de 50 obras publicadas.

Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, nasceu em São Martinho de Anta,  no dia 12 de agosto de 1907. De família humilde, com 10 anos foi para a cidade do Porto trabalhar na casa de familiares. Foi porteiro, moço de recados, regava o jardim, limpava a escadaria...

Em 1918 foi mandado para o seminário de Lamego, onde estudou Português, Geografia e História, Latim e os textos sagrados. Depois de um ano decidiu que não queria ser padre.

Em 1920, com 13 anos, Miguel Torga viajou para o Brasil para trabalhar na fazenda de café, de um tio, em Minas Gerais. Foi matriculado no Ginásio, em Leopoldina.

Em 1925, com 18 anos, regressou a Portugal acompanhado do tio, que percebendo a inteligência do sobrinho se prontificou a custear os seus estudos em Coimbra. Em 1928 matricula-se na Faculdade de Medicina. Em 1933, depois de formado, começou a exercer a profissão na sua terra natal.

Ainda estudante de medicina, Miguel Torga Iniciou sua vida literária e publicou seus primeiros livros de poemas: Ansiedade (1928), Rampa (1930), Tributo (1931)  e Abismo (1932).

Em 1934, publicou A Terceira Voz, quando passou a usar o pseudônimo que o imortalizou. As criticas ao regime franquista espanhol contidas no livro O Quarto Dias, levaram-no à prisão em 1940

A sua obra reflete as apreensões, esperanças e angústias de seu tempo, traduz a sua rebeldia contra as injustiças e a sua revolta diante dos abusos do poder.

Miguel Torga escreveu uma vasta obra, em poesia, prosa, romance e teatro. Teve os seus livros traduzidos para diversas línguas. Foi por várias vezes candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.

Miguel Torga recebeu vários prêmios, entre eles: prémio do Diário de Notícias (1969), prémio Internacional de Poesia de Knokke-Heist (1976), prémio Montaigne da Fundação Alemã F.V.S. (1981), prémio Camões (1989), prmio Personalidade do Ano (1991), premio Vida Literária da Associação Portuguesa de Escritores (1992), prémio da Crítica, consagrando a sua obra (1993)

Miguel Torga faleceu em Coimbra, Portugal no dia 17 de janeiro de 1995.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Sugestão de Leitura



"Maria é uma menina que não gosta de se abrigar da chuva. A caminho da escola vê um sem-abrigo a dormir no passeio. Logo ali inicia uma série de perguntas à mãe sobre o porquê daquele homem não ter uma casa. Como a mãe não lhe consegue dar respostas que a satisfaçam, a pequena Maria resolve desenhar casas e entregá-las a todos os sem-abrigo que encontra; e eles agradecem de um modo muito especial." Fonte



domingo, 8 de janeiro de 2023

Sugestão de Leitura: Greve de Catarina Sobral


GREVE é o livro de estreia da ilustradora Catarina Sobral e também o primeiro título de uma autora portuguesa na colecção Orfeu Mini. Um dia, os pontos decretaram greve. Os pontos? Quais pontos? TODOS os pontos! Primeiro, foi a escrita foi a colapsar… Nas escolas, nos museus, nas fábricas, nos hospitais, ninguém se entendia. O ponto de fuga desapareceu. E o ponto verde. E o ponto de encontro. Tudo e todos chegavam atrasados. E era impossível fazer o ponto da situação. Até que… Fonte