terça-feira, 28 de junho de 2022

Sugestão de Leitura

 

De uma simplicidade extrema e uma admirável imaginação, "O Livro Sem Bonecos" provoca o riso de cada vez que é aberto. As crianças irão pedir para ouvir uma e outra vez.

"O Livro Sem Bonecos" proporciona uma experiência de muita alegria e partilha - incutindo nas crianças a poderosa ideia de que a palavra escrita pode ser uma interminável fonte de prazer e diversão. Fonte

terça-feira, 21 de junho de 2022

É Verão!

 


O solstício de verão é o momento em que o Sol atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do Equador.

Quando o solstício de verão acontece em junho em Portugal, começa o verão, que é a estação em que se recebe mais incidência de luz solar. Fonte

         

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Dia Mundial do Refugiado

                                                              http://www.everylittlebook.com.br/2018/10/resenha-querido-mundo-bana-alabed.html

" Queria viver na Síria para sempre

Eu queria viver na Síria para sempre, porque é uma terra especial. É um país muito, muito antigo, e a minha família vivia nele desde sempre. O avô Malek diz que é importante compreender de onde vimos, porque isso faz de nós quem somos. Diz que devíamos ter orgulho em ser sírios, porque os sírios são bondosos e honestos. Podemos deixar um milhão de libras na nossa casa e ninguém o roubará. Partilhamos sempre o que quer que tenhamos com os vizinhos e olhamos pelas nossas famílias, porque a família é a coisa mais importante para nós. Sabemos que devemos ser sempre generosos e leais e seguir os ensinamentos de Alá. Rezamos muito para que Deus nos ajude a sermos bons. 

Queremos uma vida simples. Isto é o que é importante para nós. Quando o avô era pequeno, vivia no campo. Quando cresceu, casou com a avó Samar, que era de Alepo, por isso mudaram-se para lá, embora o avô dissesse sempre que gostava mais do campo, porque é mais tranquilo e há ar puro. A mamã e todos os irmãos e todas as irmãs dela nasceram em Alepo. O baba e os irmãos e as irmãs dele também. E eu também nasci em Alepo, tal e qual como eles. Quando fosse grande, ia viver numa rua perto das minhas melhores amigas, a Yasmin e a Fatemah, e perto da mama e do baba, tal e qual como eles viviam perto da rua pais deles. A minha família e eu podíamos jantar sempre juntos e ir passear à Cidadela de Alepo e fazermo-nos rir uns aos outros. Todas as pessoas da minha família gostavam de rir, por isso seria fácil. Eu ia ser professora e ensinar inglês às crianças sírias. 

Esses eram os meus sonhos. [...]

«Não chores, Bon Bon, eu vejo-te em breve»

Ao princípio da manhã, as bombas voltaram. Todas as manhãs acordávamos com as bombas como se elas fossem pássaros a cantar. Corremos para a cave. Como a barriga da mamã estava muito grande com o bebé, ela não corria tão depressa e isso preocupava-me. Antes de chegarmos sequer à cave ouviu- se um grande estrondo. Havia vidros a partirem-se por toda a parte. Mas nem sequer parámos para ver onde era ou o que era - continuámos a correr lá para baixo. Mas a mamã sentia-se perturbada. Parecia muito cansada e pálida. Deitou-se com o baba no chão da cave e pôs-se a chorar. A mamã não costumava chorar, mas quando chorava eu também chorava, automaticamente, como se as nossas lágrimas fossem as mesmas.

A pior sensação do mundo é quando a mamã está perturbada. Pousei a cabeça na barriga dela e pus-me a ouvir o bebé a nadar lá dentro. Isso fez-me sentir mais calma.

Quando o bombardeamento parou, fomos para cima e vimos que as janelas da sala de estar se tinham partido outra vez. Todos ajudamos a recolher do chão os estilhaços dos vidros. Era a quinta vez que aquilo acontecia; como já não conseguíamos arranjar mais vidro, o baba pôs um pedaço de nylon a tapar as janelas.

A nana e o avô foram lá a casa mais tarde, nessa noite, para dizerem adeus. Mas afinal não ia ser uma despedida, porque a mamã e o baba tinham um plano novo. A mamã tinha decidido que, afinal, era demasiado perigoso ficar na Síria para ter o bebé. Por isso, ela e o Mohamed e eu íamos com a nana e o avô e a tia Nouran e o tio Hamze e a mãe do avô para a Turquia.

Eram boas notícias, porque assim não tinha de lhes dizer adeus. Mas também eram más notícias, porque o baba não vinha connosco. la ficar em Alepo para guardar a nossa casa e não deixar que viesse alguém tirar as nossas coisas por julgarem que nos tínhamos ido embora de vez. Ele acreditava que nós íamos regressar da Turquía em breve, porque a guerra ia melhorar. Entretanto, queria ficar e ajudar as pessoas."

Bana Alabed, Querido Mundo

domingo, 19 de junho de 2022

Hino Nacional

O Hino Nacional, também conhecido pela “Portuguesa”, foi composto em 1890 como uma canção de protesto na sequência do ultimato inglês. Adotada pelos republicanos, veio a transformar-se no hino em 1911.

A letra de ‘”A Portuguesa” foi escrita por Henrique Lopes de Mendonça e a música composta por Alfredo Keil.

O tema surge em 1890 na sequência do ultimato inglês que exigia a retirada dos portugueses dos territórios entre Angola e Moçambique. A imposição foi considerada uma afronta ao país, mas a coroa, apesar dos protestos, pouco pôde fazer para reverter a situação.

A versão completa d'”A Portuguesa” afirmava a independência e apelava ao patriotismo contra os “Bretões” (britânicos), palavra que foi substituída na versão atual pela palavra “Canhões”. Foi rapidamente adotada pelos revolucionários republicanos que a cantaram quando em 31 de Janeiro de 1891 tentaram, no Porto, um primeiro golpe de estado para derrubar a coroa. A monarquia proibiu-a.

Com a implantação da República em 1910 a canção voltou a ouvir-se nas ruas e foi consagrada como Hino Nacional em 19 de junho de 1911 pela Assembleia Constitutiva.


Letra de “A Portuguesa”

Heróis do mar, nobre povo,

Nação valente, imortal,

Levantai hoje de novo

O esplendor de Portugal!


Entre as brumas da memória,

Ó Pátria, sente-se a voz

Dos teus egrégios avós,

Que há-de guiar-te à vitória!


Às armas, às armas!

Sobre a terra, sobre o mar,

Às armas, às armas!

Pela Pátria lutar

Contra os canhões marchar, marchar!

Fonte

terça-feira, 14 de junho de 2022

domingo, 12 de junho de 2022

Sugestão de Leitura


 Esta nova coleção surge com dois livros ilustrados, com histórias muito divertidas, e diálogos maravilhosos entre um elefante e uma porquinha. Em Estamos num livro!, a Porquinha e o Geraldo descobrem a alegria de estarem a ser lidos e falarem diretamente com o leitor, o que vai levar a muitas gargalhadas e diversão. Mas o que vai acontecer quando o livro acabar? Fonte

quinta-feira, 9 de junho de 2022

Descobre o escritor!

 Escritor e jurista, nasceu a 18 de junho de 1861, em Mogadouro, e suicidou-se a 9 de junho de 1908, em Lisboa. Órfão de mãe aos 6 anos, partiu com o pai para o Porto, onde fez os estudos liceais num colégio interno, e depois para Coimbra, onde frequentou o curso de Direito, colaborou em jornais e revistas e casou, conhecendo grandes dificuldades financeiras. Após ter exercido a advocacia durante algum tempo, em 1886, graças ao empenho de Camilo junto do seu amigo Tomás Ribeiro, então ministro de Estado, foi nomeado delegado do procurador régio no Sabugal, transitando depois para Ovar e, em 1889, para Lisboa. Depois de uma passagem por África, regressou à capital e foi colocado em Sintra. Em 1895, foi finalmente nomeado juiz em Lisboa. Paralelamente à carreira jurídica, desenvolveu uma intensa atividade jornalística. Publicou diversas obras didáticas. Em 1907, durante a ditadura de João Franco, foi exonerado do lugar de delegado do procurador régio. Esse dissabor, acrescido das desilusões com a Justiça acumuladas durante toda a vida e da doença nervosa de que padecia, levá-lo-ia ao suicídio, no ano seguinte.

Celebrizou-se pelos livros In Illo Tempore (1902) e, sobretudo, pelo volume de contos rústicos Os Meus Amores. Fonte

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Os Oceanos

Partilhamos o trabalho realizado pela aluna Matilde Cardoso do 8.º D , na disciplina de Ciências Naturais, no âmbito do projeto Mares Circulares e do projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular da turma. 


 

Dia Mundial dos Oceanos

 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dia dos Açores

 O Dia dos Açores ou Dia da Região Autónoma dos Açores foi consagrado legalmente pelo parlamento açoriano em 1980, visando celebrar a Açorianidade (afirmação da identidade dos Açorianos, da sua filosofia de vida e da sua unidade regional) e a autonomia política. É comemorado, anualmente, na segunda-feira do Espírito Santo (também conhecida por Dia do Bodo ou Dia da Pombinha), isto é, na segunda-feira imediatamente após a festa religiosa do Pentecostes (cinquenta dias depois do Domingo de Páscoa).  Fonte

Para assinalar a data partilhamos algumas imagens, que premindo poderás fazer uma visita virtual.

Miradouro da Lagoa do Fogo



Angra do Heroísmo


Pico




domingo, 5 de junho de 2022

Dia Mundial do Ambiente

O Dia Mundial do Ambiente é celebrado todos os anos a 5 de junho.

É um evento anual que tem como objetivo assinalar ações positivas de proteção e preservação do ambiente e alertar as populações e os governos para a necessidade de salvar o ambiente.

A celebração do Dia Mundial do Ambiente teve início em 1972. O dia 5 de junho foi escolhido para festejar esta data já que marca o dia em que teve início a Conferências das Nações Unidas sobre o meio ambiente. Fonte