sexta-feira, 31 de março de 2023

Semana da Leitura: Dia 4


Algumas turmas do 2.º ciclo estiveram na biblioteca para ouvir o conto "A árvore" de Sophia de Mello Breyner Andresen e realizar um quiz sobre o mesmo. São sempre momentos enriquecedores.

 



Um encontro com os livros é sempre uma boa ideia! As partilhas foram fabulosas e os alunos muito persuasivas...







 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Semana da Leitura: Dia 2

 O dia começou com a Hora do conto Online que envolveu vários grupo do EPE e do 1.º ciclo. A história partilhada foi "O menino que colecionava palavras". Após a leitura as nossas crianças contruíram uma nuvem de palavras com uma coleção especial...de palavras que podem fazer mudar o Mundo.



Durante a tarde, os professores aceitaram o desafio e trouxeram um livro para partilhar com os colegas. Esta partilha foi acompanhada de música e um miminho doce!






Semana da Leitura: Dia1

A Semana da Leitura "É a festa! Os atletas exibem as suas especialidades com fluidez e é um gosto observar. Mas para que pareça simples e fluido, muitas horas de treino suportam essa aparente facilidade, muitos momentos de desânimo surgiram durante o processo, muita resiliência foi necessário convocar.

Também para a leitura o treino e a resiliência são indispensáveis: só lendo muito e muitos textos de diferentes tipos, de diferentes extensões, de diferentes autores com diferentes propósitos, em suportes diversificados é possível adquirir a desejada aparente facilidade." Fonte

Assim, ao longo desta semana e da próxima, iremos diariamente, partilhar os momentos da nossa festa da leitura!

Para a abertura, os alunos prepararam um Flashmob tendo por mote "Os Direitos Inalienáveis do Leitor".




A Biblioteca Escolar foi um dos locais onde os nossos alunos conheceram melhor os seus amigos espanhóis, que nos visitaram no âmbito do projeto Erasmus.



Para acabar bem o dia, mães e filhos partilharam leituras ternurentas e conversaram sobre as mesmas.






terça-feira, 21 de março de 2023

Dia Mundial da Poesia


Horizontes

"Espero do leitor que abra um livro de poesia como se abre uma caixa de fósforos: fazendo a cada poema o que se faz quando se risca um fósforo, para que ele se acenda e o seu fogo ilumine ou incendeie quem o lê.
E é isso que eu, colocando-me na posição de leitor, espero de um poema: a capacidade de revelar nas palavras e nas imagens a música, a interrogação, a inquietação, mas também a percepção daquilo a que chamei “o mistério da beleza”.
É isso que procuro quando escrevo, tentando captar na convergência dos ventos os sinais de que a poesia continua a abrir horizontes surpreendentes num permanente convite à viagem para dentro e para fora de nós."

                                                                                                                             Nuno Júdice

Para enriquecer o nosso dia, partilhamos poesias ditas pelos alunos da turma B do quinto ano.



segunda-feira, 20 de março de 2023

 

Uma aventura incrível



Num dia frio e gelado de inverno, nós estávamos a fazer uma grande bola de neve, até que
de repente, se abriu um enorme buraco, vindo do céu nevoso. De lá saiu uma  máquina, 
parecia de outro mundo!
Entramos e vimos, um milhão de alavancas e botões. Um deles chamou-nos à atenção. O botão de cor azul-marinho cintilava nos nossos olhos. Então, apertei-o. Primeiro pensamos que não ia
funcionar, mas depois olhamos para todos os lados e a porta daquela geringonça estranha,
abriu-se. De repente percebemos que estávamos num barco agitado, onde se encontrava Bartolomeu Dias, juntamente com os seus marinheiros. Ninguém reparou em nós, éramos invisíveis.
Passado algum tempo, passamos por um Cabo enorme que parecia um monstro. Bartolomeu e os marinheiros estavam em pânico. Vimos muitos homens a caírem ao mar. Ficamos assustadíssimas!
Saímos da geringonça, os marinheiros ficaram imóveis, pareciam estátuas! Chegamos ao pé do capitão e sussurramos-lhe ao ouvido que vínhamos do futuro, que o monstro não existia e também lhe ensinamos a técnica para atravessarem o Cabo das Tormentas.
Voltamos para a máquina e esperamos um pouco. Os marinheiros seguiram as ordens do
capitão e conseguiram atravessar o Cabo.
Por fim, fizeram uma grande festa e o capitão Bartolomeu Dias gritou, enquanto nos dizia
adeus:
- Obrigado!!! Bravo marinheiros, conseguimos atravessar o Cabo da Boa Esperança!!!!!
- Viva o capitão!!! Viva o nosso rei D. João II !!
E assim acabou a nossa aventura espetacular!!!!!

Texto elaborado pela Leonor e Maria Antonieta, 4JUN1

domingo, 19 de março de 2023

Dia do Pai: O pai de Andi

 

Não era normal! Os três amigos de Andi tinham pais famosos.
O pai de Alexandre era cirurgião. Um daqueles médicos a quem as pessoas ricas e importantes recorrem para tirar o apêndice.
O pai de Rafael tocava violino. Não apenas por prazer. Dava concertos pelo mundo inteiro e era sobejamente conhecido. O pai de Gino era um realizador de cinema. Diz aos atores o que eles têm de fazer, foi como Gino, com certo orgulho, explicou a profissão do pai.

O pai de Andi era vendedor numa loja de roupa para homem. Um pouco baixo, usava óculos dourados e não era nada conhecido.
Andi só o via ao fim de semana, porque os pais tinham-se separado. Quando os colegas falavam dos pais, Andi ficava calado. O que é que ele havia de dizer? Na passada terça-feira, o meu pai vendeu um fato de flanela cinzenta?
Nas férias grandes, Alexandre foi para África, porque o pai queria fotografar leões. Rafael foi para Nova Iorque, onde o pai ia dar um concerto. E Gino foi para a Sérvia, onde o pai estava a rodar um filme.
O pai de Andi queria ir para a Toscânia. Pela sua bela paisagem e porque gostava de visitar igrejas antigas. Andi não tinha bem a certeza se queria ir, mas estava combinado passarem juntos umas férias por ano. 
Por isso, Andi foi com o pai para Itália. Para dizer a verdade, até gostou bastante. Ficaram numa terrinha entre vinhas, davam passeios e visitavam igrejas antigas, mas não em demasia.
Certo dia, que seria diferente dos outros, passeavam pelo mercado de uma pequena aldeia. Compraram tomates e alhos para o molho do esparguete, e ainda pêssegos e uvas para a sobremesa. Num pequeno bar, o pai de Andi tomou café e Andi bebeu um sumo de laranja, que em Itália se diz “aranciata”. Dirigiram-se depois, devagar, para o local onde o carro ficara estacionado.
Andi foi o primeiro a ver os pássaros. Parou, horrorizado. Numa parede batida pelo sol estavam dependuradas cerca de vinte minúsculas gaiolas, cada uma com um pássaro fechado lá dentro. Pardais, tentilhões, um melro. Num desespero evidente, arremessavam-se para cima e para baixo contra as grades.
— Que maldade! — exclamou Andi.
O pai de Andi olhou pensativamente e não proferiu palavra.
De resto, mais ninguém parecia incomodar-se com os pássaros encarcerados. As pessoas passavam, falavam, riam, e não prestavam a mínima atenção àquele arremeter e piar de desespero. 
O pai de Andi aproximou-se de uma gaiola. O pardal, prisioneiro e em pânico, tentava bater as asas, mas a gaiola era tão pequena que as asas embatiam contra as grades de madeira. Num gesto rápido e resoluto, o pai de Andi abriu a porta da gaiola. Teve de retirar primeiro o recipiente da água e só depois é que pôde abrir a porta de arame. O pardal mais parecia dar cambalhotas do que voar. Pousou por um instante na rua, atordoado, mas depois voou e desapareceu. 
O pai de Andi abriu todas as gaiolas. Uma por uma. 
— Estão a olhar para nós — disse Andi. — Despacha-te!
Mas só quando abriu a última gaiola é que o pai pegou no saco de papel que tinha pousado no chão e deu a mão a Andi. 
— Não vão deixar-nos passar — sussurrou Andi, com medo. 
Um pouco mais à frente, havia pessoas paradas na rua, que falavam em voz baixa umas com as outras e olhavam para eles com um ar severo. 
Agora vamos precisar do Super-Homem, pensou Andi, deitando um olhar de soslaio ao pai. Que esquisito! Teria o pai crescido em tão pouco tempo? Parecia muito maior do que de costume, muito decidido. E fazia cá uma cara… Exatamente como o Super-Homem, antes de um duelo de vida ou de morte. 
Contrariadas, mas sem nada fazerem, as pessoas da rua afastaram-se, deixando o caminho livre a Andi e ao pai. Quando os dois dobraram a esquina, estugaram o passo e, em poucas passadas, chegaram ao carro. Andi voltou a olhar para o pai para se certificar. Será que alguém na idade dele pode ainda crescer? E tão de repente? Deve ter sido uma ilusão!
Deixaram a pequena aldeia para trás, mas nenhum dos dois falava. Andi olhou mais do que uma vez discretamente pelo espelho. Ninguém a persegui-los! À sua frente, estendiam-se montes raiados de cor-de-rosa, violeta e azul-claro. Ciprestes escuros erguiam-se contra o azul leitoso de um céu de verão. Os dois continuavam ainda em silêncio. Mais tarde, sentaram-se debaixo de uma oliveira, a comer pêssegos sumarentos. 
Sobre as suas cabeças, pousado num ramo coberto de folhas prateadas, cantava um pássaro. 
— Este pertence ao teu grupo de admiradores! — disse Andi ao pai.
Edith Schreiber-Wicker

sábado, 18 de março de 2023

Uma aventura na Batalha de Aljubarrota


Dirigimo-nos à alavanca C, puxamo-la para a esquerda e para a direita e fomos…
O nosso destino era a Batalha de Ourique, mas a máquina avariou no meio da viagem e fomos parar num lugar desconhecido.
De repente estávamos a andar num matagal. Vimos uma guerra a decorrer e aproximamo-nos.
- Senhor! Senhor! Que dia é hoje? - perguntamos receosos.
- Hoje é dia 14 de agosto de 1385! - respondeu o condestável D. Nuno Álvares Pereira, em cima do seu cavalo, enquanto dava ordens aos soldados portugueses e ingleses.
Ficamos assustados. Estávamos na Batalha de Aljubarrota!
Vimos os Castelhanos a morrer nas armadilhas da tática do quadrado e os portugueses a lutarem, destemidos e confiantes. A batalha foi longa, mas terminou com os soldados a darem vivas ao D. João Mestre de Avis e a aclamarem-no Rei.
De repente apareceu a famosa Padeira de Aljubarrota a correr, empunhando a sua enorme pá no ar. Vinha atrás de mais castelhanos!
Estávamos orgulhosos, mas queríamos voltar para o nosso Mundo.
Encontramos uma capivara, fugimos desta História e ela passou a ser o nosso animal
de estimação especial.

Texto elaborado pelo João Rafael e pela Matilde, 4JUN1

sexta-feira, 17 de março de 2023

A loucura no Regicídio


 
Naquele dia, o Pedro queria ir para uma época onde se jogava Brawl Stars e Fortnite, mas a máquina do tempo onde estava a viajar foi para um lugar louco e desconhecido.  Repentinamente apareceu um coche com uma senhora muito elegante que agitava nas mãos um ramo de flores e a gritava aflitamente para os assassinos:
- Parem, por favor! Parem por favor!... Quem me ajuda?!!!!
À volta do coche havia muitos homens com cara de maus e espingardas nas mãos rugosas de tanto trabalharem. 
Eu percebi que a minha geringonça me tinha levado para a época do Regicídio, estavam a matar o rei D. Carlos e o seu filho D. Luís Filipe. 
Fiquei chocado, com medo e fugi. 
Peguei numa pedra, atirei-a aos criminosos e continuei a correr. 
Apressadamente meti-me na máquina e voltei para o meu tempo. Ainda meio atarantado fui a casa da Mafalda e contei-lhe o que tinha acontecido. 
-  Mafalda, estive no passado! 
- Como?! Não acredito! Conta-me tudo, Pedro, estou curiosa! 
- Eu viajei na minha máquina do tempo, desculpa, esqueci-me de te convidar. 
- O que se passou, fala?!
- Eu vi os liberais a matar o rei D. Carlos e o seu filho, o sucessor ao trono. 
- Pedro, que assustador, tu tiveste muita sorte de não morrer! Ainda bem que eu não
fui contigo! 

Texto elaborado pelo Pedro e pela Mafalda, 4JUN1


segunda-feira, 13 de março de 2023

Uma Aventura em Terras de Vera Cruz


Entramos na nossa máquina do tempo, mas começou tudo a tremer. De repente acordamos na água, sozinhas. Estávamos desorientadas e a nossa máquina estava despedaçada. Ao longe avistamos um barco iluminado.
- SOCOOORRO! - gritamos em coro.
Um marinheiro avistou-nos e foi ajudar-nos.
- Olá, sou o Pedro Álvares Cabral, e vocês, o que andam aqui a fazer?! – disse o
comandante, olhando desconfiado para as nossas vestimentas.
- Chamo-me Alice, esta é a Lara e esta é a Clara. – declarei, apontando para as minhas
companheiras de viagem.
- Ouvi-vos a gritar, precisam de ajuda?!
- Sim! Não somos desta época, a nossa máquina do tempo está despedaçada. Pode-nos
ajudar?
- Aqui no mar acontecem muitas coisas esquisitas! Relaxem, tudo se há de resolver. De repente, começaram a vir ondas fortes, entrava água no convés, era uma forte tempestade!
No dia seguinte a tempestade amainou e Pedro Álvares Cabral viu que as ondas os tinham conduzido para terra.
- Mas que terra é esta? - perguntou a Lara curiosa.
- Acho que é o Brasil - respondeu a Clara com firmeza.
Pedro Álvares Cabral, confuso, perguntou:
- Mas afinal o que é o Brasil?
Elas não podiam falar, era a lei do tempo. Então não responderam. Dirigiram-se a uma zona onde havia muitos indígenas atarefados, a carregarem as embarcações de diamantes, ouro, açúcar, cacau e pau brasil. Nem queriam acreditar que estavam na época dos descobrimentos!
Depois de muito trabalho, conseguiram arranjar a máquina do tempo. Despediram-se, agradeceram a Pedro Álvares Cabral e seguiram viagem.
- Obrigada! Venham meninas, vamos embora. - concluiu a Clara com lágrimas nos
olhos.

Texto realizado pela Clara, pela Lara e pela Alice, 4JUN1

domingo, 12 de março de 2023

Raúl Brandão

 



"Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetemo-nos, subjugamo-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas, São as palavras que nos contém, são as palavras que nos conduzem. Mas há momentos em que cada um redobra de proporções, há momentos em que a vida se me afigura iluminada por outra claridade. Há momentos em que cada um grita: – Eu não vivi! eu não vivi! eu não vivi! – Há momentos em que deparamos com outra figura maior, que nos mete medo. A vida é só isto? Por mais que queira não posso desfazer-me de imbecilidades. Tenho de aturar ao mesmo tempo esta ideia e este gesto ridículo. Tenho de ser grotesco ao lado da vida e da morte. Mesmo quando estou só o meu riso é idiota. E estou só e a noite. Por trás daquela parede fica o céu infinito. Para não morrer de espanto, para poder com isto, para não ficar só e doido, é que inventei a insignificância, as palavras, a honra e o dever, a consciência e o inferno.
E ainda o que nos vale são as palavras, para termos a que nos agarrar." 




sábado, 11 de março de 2023

Apontamentos da História: O terramoto de 1755


Pixabay

Estava eu, na manhã de 1 de novembro de 1755 (dia de todos os santos) e a terra começou a tremer durante vários minutos, derrubou vários edifícios e espalhou destroços por todo o lado.
Muita gente correu para a baixa de Lisboa, mas infelizmente uma onda gigante atingiu o local matando muitas e muitas pessoas… Além da onda gigante e do terramoto, por causa das velas acesas nas igrejas, houve imensos incêndios.
Como eu sou da nobreza, estava no meu palácio que, felizmente, era muito resistente. Após umas horas depois do terramoto, o Marquês de Pombal disse de imediato para socorrerem os vivos e enterrarem os
mortos, ordenou aos guardas que ficassem de vigilância nos locais mais importantes, prevenindo que alguém se aproveitasse da desgraça da cidade. Como ela estava toda destruída, retirou o lixo e entulhos das ruas de Lisboa. Além disto, resolveu criar um plano de reconstrução dacidade com a ajuda de Eugénio dos Santos, Manuel da Maia e Carlos Madel.
Leonor Rafael, 6.ºB

sexta-feira, 10 de março de 2023

Apontamentos da História: O Terramoto de 1755

Pixabay


Hoje, dia 1 de novembro de 1755, tive o dia mais caótico da minha vida. Estava a dar a missa normalmente quando de repente senti o chão a tremer.
Todas as pessoas estavam preocupadas pois nunca tinha acontecido nada assim. Então eu disse-lhes:
-Acalmem-se e não tenham medo, pois será pior!
Não adiantou de nada porque alguns segundos depois começaram a cair pedaços da estrutura do teto. Então aí foi o caos total. Quando eu achava que nada podia piorar, deparo-me com um tsunami enorme quando estava a sair da igreja.
Imediatamente, pensei em fugir para o ponto mais alto da cidade. Enquanto estava a fugir vi várias pessoas mortas e feridas, mas também pessoas preocupadas e sem saber o que fazer.
Disse-lhes para me seguirem, mas nem todas conseguiram-me ouvir devido à confusão. Durante o caminho também encontrei outros membros do clero e pedi-lhes para me ajudarem a reunir o máximo de pessoas possível. Até chegarmos ao ponto mais alto da cidade acabaram por morrer algumas pessoas, mas grande parte, apesar de estar ferida, conseguiu sobreviver.

Leonor Ferreira, 6.º D

quinta-feira, 9 de março de 2023

Apontamentos da História: Terramoto de 1755

      pixabay

No dia 1 de novembro de 1755, como é habitual em todas as manhãs do fim de semana, fui com a minha família dar um passeio pela zona da baixa de Lisboa.

O dia estava diferente, cinzento e agitado. O mar parecia perturbado. Eram cerca das 9:40h da manhã quando as pessoas começaram a sentir o chão a tremer, eu comecei a ficar com medo ao ouvir os gritos das pessoas a pedir socorro.

Lembro-me de me virar e olhar em frente e ver uma onda gigante em direção a mim, aí senti que o terror tinha começado. Um forte tsunami tinha acabado de destruir milhares de casas e matar milhares de pessoas.

Lisboa nunca mais será a mesma! Eu tinha acabado de ficar sem nada e as pessoas gritavam e gritavam. Na minha cabeça não saía a voz de uma senhora já com os seus 80 anos aos gritos a pedir socorro, enquanto dizia que tinha perdido tudo aquilo que lutou durante a vida, e que já tinha perdido o marido, que era pescador e estava como todos os manhãs no mar a pescar.

Era de facto um cenário de terror, tristeza e medo.

Nesse dia, já quando a cidade estava completamente destruída e as pessoas sem os seus bens, lembro-me de pensar: “E agora para onde é que estas pessoas vão?”.

O dia 1 de novembro de 1755 vai ser sempre um dia com uma memória triste.

Lara 6.º B


domingo, 5 de março de 2023

Apontamentos da História: O Terramoto de 1755



                                                                                           Imagem de gtaranu por Pixabay


O dia 1 de novembro de 1755 vai ficar para sempre marcado na minha memória como o pior dia da minha vida.
Nesse dia, fiz a minha rotina diária como todos os outros dias e ao meio da manhã foi quando, juntamente com a minha mulher, sentimos um enorme tremor de terra.
Largamos tudo o que estávamos a fazer e, de mãos dadas, corremos porta fora até ao exterior, onde vimos a confusão instalada nas ruas. Pessoas corriam, atropelavam outras e choravam que nem crianças e, ainda, chocado com toda aquela situação, senti o puxão da minha mulher que me levava para longe da nossa casa que, como se fosse feita de um monte de areia, se desfazia, ficando somente destroços no chão.
- O que vamos fazer agora?- perguntou a Lucinda, ao mesmo tempo que ouvíamos as pessoas a dizer que um tsunami estava prestes a abater-se sobre Lisboa.
- Vamos para bem longe. - respondi eu já a correr na direção do sítio mais alto da cidade, sabendo que pelo menos ali, estaríamos a salvo.

Lucas, 6.º D

sábado, 4 de março de 2023

Apontamentos da História: Terramoto de 1755

Imagem de Jensen Art Co por Pixabay 

O Terramoto e o Tsunami

Dia 1 de novembro, acordo e penso: "Mês novo, conquistas novas".
Levanto-me para beber água e digo para mim mesma "Vamos lá começar o dia!", de repente sinto tudo a tremer e desespero. As coisas começam a cair e eu cada vez mais desesperada.
Acalmo-me e corro para o andar de cima, coloco-me debaixo de uma mesa e só ouço pessoas a gritar: "Socorro", "Ajuda".
Entretanto, para de tremer, mas quando olho lá para fora assusto-me e grito "Uma onda, isto é uma onda!".
Fico traumatizada e começo a correr de um lado para o outro, quando de repente a casa abana fortemente.
Logo de seguida apercebo-me de que o chão está inundado e fico nervosa ao ver que o meu guarda-roupa está a pingar. Encho-me de coragem e decido sair.
A cidade está destruída, o caos está instalado. Nunca imaginei ver mortos a céu aberto, há feridos por todo o lado.
É o pânico total!

Catarina, n.º 5, 6.º D

sexta-feira, 3 de março de 2023

Dia Internacional da Vida Selvagem

O Dia Internacional da Vida Selvagem celebra-se a 3 de março.
O objetivo deste dia criado em 2013 pela ONU é celebrar a fauna e a flora do planeta, assim como alertar para os perigos do tráfico de espécies selvagens animais.
Foi escolhido o dia 3 de março para esta efeméride já que foi neste dia, em 1973, que se verificou a CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies de Fauna e Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção.  
De acordo com a ONU, o tráfico de animais e a caça valem até 213 mil milhões de dólares por ano.
Este dia tenta relembrar o contributo das plantas e dos animais selvagens para o desenvolvimento sustentável e para o bem-estar em geral da humanidade, além dos perigos diários que a vida selvagem corre em diversas frentes. 

Para assinalar este dia, ouve a história de Elmer um elefante diferente.