Partilhamos à versão do Gonçalo Marques (3MAR)
Era uma vez um lobo de quem todos tinham medo e lhe chamavam
de Lobo Mau.
Um dia, o Lobo Mau cheio de fome bateu à porta do mais novo
dos três irmãos porquinhos. Este espreitou pelo “olho” da porta, viu que era o
Lobo Mau e perguntou-lhe:
- O que queres? Vai-te embora!
- Por favor, abre a porta! – pediu o Lobo Mau.
- Se eu abrir, tu vais comer-me! – respondeu o porquinho
assustado.
- Não, não vou! Apenas quero que me arranjes alguma
comidinha! Vá lá! – disse o Lobo a choramigar.
O porquinho aproveitou que o Lobo Mau estava distraído e
fugiu para casa do seu irmão do meio.
- Abre a porta, rápido! – gritou o porquinho aflito.
- Que aflição é essa, irmão? - questionou o outro porquinho.
- O Lobo Mau está à minha porta! Diz que tem fome! Fiquei
com medo e fugi! – explicou o porquinho mais novo.
- A sério?! Então, porque não lhe deste comida? – perguntou
o irmão do meio, admirado.
- Tive tanto medo, que não consegui pensar direito! – disse
o irmão mais novo.
- Ok. Se ele vier cá bater à porta, vamos dar-lhe comida
para ele ficar calmo! – retorquiu.
- Não será perigoso abrir a porta? – interrogou o mais novo,
com medo.
- Não! Primeiro vamos chamar o nosso irmão mais velho, para
nos ajudar!
Saíram, foram até a casa do irmão mais velho e contaram-lhe
o que se estava a passar. O irmão mais velho disse-lhes:
- Tenham calma! O pobre animal deve estar cheio de fome!
Depois do incêndio, os animais que sobreviveram fugiram da floresta! Vamos lá
ajudá-lo!
Pegaram num saco, encheram-no com comida e foram ter com o
Lobo Mau.
- Toma lá este saco! Está cheio de comida! – disse o mais
velho dos porquinhos.
- Obrigado! Já não como há imensos dias! Estou tão fraco que
mal me aguento de pé! – respondeu o lobo com alguma dificuldade.
- Come devagar para não te fazer mal! – disseram, em coro,
os três porquinhos ao verem o lobo a comer tão depressa.
- Estou esfomeado! Não consigo controlar-me! - afirmou o
lobo com a boca cheia.
Os três porquinhos fizeram companhia ao Lobo Mau enquanto este
ia comendo e foram planeando como iam ajudá-lo dali em diante.
Vitória, vitória! Acabou a história!
obrigado por publicarem a minha história. beijinhos
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