quinta-feira, 31 de março de 2022

Março

No último dia de Março, partilhamos  o poema "Março", escrito por Alice Neto de Sousa que, a convite da Comissão para as Comemorações dos 50 anos do 25 de abril,  criou um poema original sobre a democracia. Fonte

terça-feira, 29 de março de 2022

A cor do meu medo


 "A Cor do Meu Medo" é o nome do novo livro digital desenvolvido pela empresa Betweien, com o propósito de sensibilizar as crianças para o recente conflito europeu - A Guerra na Ucrânia. O ebook encontra-se disponível aqui.

Pintar o Mundo é o nome da música que acompanha o ebook.

         

sexta-feira, 25 de março de 2022

Ler em vários sotaques



Para comemorar o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se festeja no dia 5 de maio, o PNL2027 lança a iniciativa Ler em vários sotaques, com o intuito de valorizar a diversidade de pronúncias existente nas diferentes regiões do País ou noutros países e culturas.

O PNL2027 recupera, assim, a ideia da leitura em voz alta em diferentes sotaques concretizada na primeira fase do PNL, dando, simultaneamente, continuidade ao convite para a realização de podcasts do ano anterior. 

Os AE/ENA, os Centros Qualifica, as Bibliotecas Escolares, Municipais e do Ensino Superior, as Associações Culturais e Artísticas e demais interessados, todos são convidados a criarem podcasts de leitura de textos literários em língua portuguesa com vários sotaques, a publicar no portal e nas redes sociais do PNL2027 no dia 5 de maio de 2022.

Para participar nesta iniciativa, basta enviar até ao dia 17 de abril, por email, um ficheiro áudio em formato WAV, WMA, AAC ou MP3 (máximo: 3 minutos), com a gravação do texto, indicando, no seu início, o autor e o título da obra a que pertence. No email, deverá referir-se o nome do leitor, a idade e o país / região de origem.

O endereço de email para o envio dos ficheiros áudio é: dialinguaportuguesa@pnl2027.gov.pt Fonte

Celebra o 5 de maio com o teu sotaque. Participa!


 

quinta-feira, 24 de março de 2022

Dia Nacional do Estudante



O Dia Nacional do Estudante comemora-se anualmente no dia 24 de março.

Este dia foi promulgado pela Assembleia da República Portuguesa em 1987.

Além de um dia de comemoração, este é um dia de luta e de homenagem, já que a data é celebrada pelo movimento estudantil nacional, de forma a relembrar as dificuldades e obstáculos que os estudantes enfrentaram nas décadas de 60, aquando da crise académica vivida em Portugal. Fonte

quinta-feira, 17 de março de 2022

Sugestão de Leitura: Eu falo como um rio


"E se, sempre que tentasses falar, as palavras ficassem encravadas no fundo da tua boca? Baseado na sua própria experiência, o poeta Jordan Scott descreve, neste livro inspirador, a história de um menino que gagueja. «Quando as palavras que me cercam são difíceis de dizer, penso no rio indomável.»

Sydney Smith, vencedor da Medalha Kate Greenaway, entre outros prémios de grande prestígio, e autor de Ser Pequeno na Cidade, ilustrou magistralmente este texto poderoso e intimista. Este é um livro para quem se sente diferente, solitário ou incapaz de se integrar.

Livro intimista e poético, em que o autor conta a sua própria história, com ilustrações expressivas que acrescentam informação, como uma dupla narrativa. História comovente que aborda a questão da gaguez e todas as suas implicações emocionais, mas que termina com um final de superação." Fonte

quarta-feira, 16 de março de 2022

Dia da LIberdade de informação

O Dia da Liberdade de Informação ocorre anualmente a 16 de março.

A data celebra-se no dia do nascimento de James Madison, presidente norte-americano considerado o “pai da Constituição” dos Estados Unidos da América.

A liberdade de informação é um direito de acesso à informação detida por governos e organismos públicos e é uma extensão da liberdade de expressão, como é reconhecido pela Resolução 59 da Assembleia Geral das Nações Unidas, pelo artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pelo Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos e pela Convenção Americana sobre os Direitos Humanos.

A liberdade de informação também pode ser entendida como a liberdade de privacidade no contexto da internet e das tecnologias de informação ou o direito à propriedade intelectual e aos direitos de autor. Fonte

segunda-feira, 14 de março de 2022

Workshop de Marionetas e Fantoches

A professora Teresa Miranda partilhou a sua sabedoria e a sua coleção de marionetas e fantoches com os alunos da Escola Básica de Vila Chã. Os alunos ficaram maravilhados. Obrigada professora Teresa!



quinta-feira, 10 de março de 2022

Resultado do Concurso Nacional de Leitura: Fase Municipal

 


Para refletir: Uma margarida diferente

Era uma vez um jardim enorme e maravilhoso! Ele era cheio de margaridas. Margaridas brancas, todas elas margaridas brancas. E eram tantas que, por mais que você olhasse o jardim, não dava para enxergar onde terminava.

As margaridas ali viviam em constante festa. Eram muito felizes e se achavam as flores mais lindas do mundo! Na verdade, elas nem sabiam da existência de outras espécies e cores, acreditavam que eram as únicas e, por isso, as mais belas.

Até que um dia, algo inesperado aconteceu. Não sei como, nem porque, simplesmente aconteceu sem ninguém explicar. É que ali, bem no meio de todas essas margaridas brancas, outra margarida nasceu.

E o que tem de tão inesperado nisso? Nascer uma margarida é a coisa mais normal do mundo, acontece todo o dia. Mas a margarida que nasceu não era como as outras. Era uma margarida amarela.

E mal brotou na terra, já se viu cercada de flores assustadas, com olhos arregalados que pareciam querer fuzilar a pobrezinha.

No início achou que esta era a forma que elas recebiam as flores que chegavam, e meio desajeitada com a situação, sem saber o que dizer, apenas sorriu.

O silêncio foi geral. As margaridas brancas nunca tinham visto essa novidade. Margarida amarela… na certa, alguma coisa estava errada.

Foi aí que começaram as explicações:

— Calma, gente, vai ver que ela nasceu com aquela doença, a febre amarela. Daqui a uns dias ela melhora, volta à cor normal! Por isso, acho melhor ninguém se aproximar, pode ser uma doença grave.

As margaridas na mesma hora se afastaram, não queriam ser contaminadas.

A pequena margarida amarela não entendia nada. Por que as outras da sua espécie não queriam conversar com ela nem se aproximavam?

— Já sei — disse outra. — Quem sabe, quando ela estava para nascer, algum bicho fez cocô em cima dela, por isso ela está assim, meio amarelada. Eca!

— Ela pode ter queimado no sol, torrado e ficado desse jeito, meio desbotada — falou mais outra.

Cada margarida branca tentava arrumar uma explicação para a cor amarela da margarida.

Mas o tempo foi passando e a margarida amarela continuava amarela e cada vez mais sozinha. Chorava toda noite, baixinho, com coração apertado; sofria, por não ter com quem conversar, com quem brincar. Ela só não sabia o que fazer para ser como as outras.

Até que uma noite, teve uma ideia. Perguntou a um passarinho que voava por ali, se existia alguma maneira de ela ficar como as outras, branquinha, branquinha.

— Que tal se eu pintasse você? — perguntou o passarinho.

A margarida amarela achou ótima a ideia. Afinal, era o único jeito de ser aceita e querida pelas outras margaridas.

Naquela noite mesmo, enquanto as margaridas brancas dormiam, o passarinho levou um balde de tinta branca e pintou a margarida amarela todinha de branco. Ela achava a cor amarela muito mais bonita, mais alegre, mas sabia que, se quisesse ficar naquele jardim, ter amigas, precisava ser branca, igual às outras.

Quando as margaridas acordaram, levaram o maior susto! A margarida amarela tinha se transformado em branca!

— Tá vendo, eu bem que disse que com o tempo ela iria clarear, era só uma doença passageira! — disse uma margarida branca.

— Que nada, ela deve ter tomado um banho enquanto dormíamos e tirou todo aquele cocô de cima dela — disse outra margarida.

A margarida amarela, agora branca, sorriu. Aliviada, por ser como as outras, agora se sentia parte do grupo.

Foi a partir desse dia que as outras margaridas começaram a olhar para ela, dirigir-lhe a palavra e até chamá-la para brincar. A pequena margarida se esforçava para falar, para se divertir, mas, por mais que tentasse, não conseguia ficar à vontade, feliz de verdade! Era como se tivesse que fingir ser algo que não estava dentro dela. Como é difícil ser igual às outras, quando você nasceu para ser diferente…

Mas em pouco tempo a margarida, agora branca, conquistou todo o jardim, tinha sempre um sorriso a oferecer. Brincar? Era com ela mesma; cuidadosa, criativa e carinhosa, conseguiu fazer muitas amizades por ali.

No entanto, você já deve ter ouvido falar que mentira tem perna curta e, por isso, não dura para sempre. Aconteceu que um dia uma tempestade forte caiu no jardim. Era água que não acabava mais. O vento soprava com força, as margaridas se seguravam uma nas outras para não serem levadas. E o vento ventava e levava para o alto pedaços de folhas, galhos, flores caídas no chão… e levou também a cor branca da margarida amarela.

No dia seguinte, quando tudo voltou ao normal, ao ver a margarida amarela de novo, as outras margaridas ficaram assustadas, tentaram se afastar, não conversaram com ela. Mas a margarida amarela já havia conquistado o coração de todas as flores, e então as margaridas brancas perceberam que a cor amarela não era um problema, quando comparada ao enorme coração que ela possuía.

A margarida amarela ficou tão feliz, por ser aceita como era, que seus olhos derramaram lágrimas de tanta felicidade, e ela tentava despistar.

E foi então que aconteceu um milagre. As lágrimas de felicidade, caídas na terra fofinha, fizeram brotar um monte de outras margaridas, todas amarelas.

Hoje o jardim continua enorme e maravilhoso. Mas agora, as margaridas são brancas e também amarelas.

Quem passa por aqui percebe rápido o quanto o jardim se mostra mais alegre, vivo, lindo. Afinal, a diferença torna o mundo mais bonito!


123-contos-de-uma-vez-35-m

Rúbia Mesquita

1,2,3 Contos de uma vez

Belo Horizonte, MG; Umi Duni Editora, 2009


quinta-feira, 3 de março de 2022

Sugestão de Leitura

Prémio Melhor Ilustrador Estrangeiro no Amadora BD 2018Capuchinhos vermelhos há muitos, mas este é um capuchinho destemido e não vai deixar-se engolir pelo maldito lobo!
Com ilustrações de traço minimal, Marjolaine Leray recria este conto tradicional de forma inesperada e acrescenta-lhe um humor muito especial que irá deliciar miúdos e graúdos. Fonte