Hoje, fui a uma visita de Estudo ao Oceanário de Lisboa, com a minha turma, a minha professora e a professora Guiomar, mas não precisei sair de casa, foi uma visita virtual. Sentado no sofá da minha sala de estar, lá estava eu preparado para aprender mais e mais. Quem nos guiou foi a Catarina, uma bióloga marinha, que trabalha no Oceanário, que começou por nos apresentar o aquário do Oceano Central.
No Oceano Central, a Catarina mostrou-nos imagens da garoupa gigante e do peixe-lua. Ela explicou-nos que o peixe-lua é um peixe ósseo, maior que existe, não tem ossos, mas sim espinhas. Este peixe alimenta-se de medusas, mas no aquário dão-lhe uma mistura feita de gelatina, lulas e espinafres.
Do aquário Oceano Central, a Catarina levou-nos até ao aquário do Atlântico. Aqui foi-nos mostrado imagens do papagaio-do mar, do arau-comum e do bacalhau do Atlântico.
O papagaio-do-mar é uma ave que, quando encontra a companheira certa, fica com ela para sempre. O arau-comum faz os seus ninhos nas falésias ou arribas e, por isso, os seus ovos têm uma forma diferente dos ovos das outras aves, são mais compridos para não rolarem pela arriba. O bacalhau do Atlântico tem um barbilho no queixo que serve para encontrar as suas presas na areia.
A bióloga falou dos peixes chatos e mostrou-nos um exemplo, o linguado. É um peixe, que quando nasce tem um olho em cada lado da cara, mas ao crescer, os olhos juntam-se no mesmo lado da cara e fica espalmado.
Vimos, ainda, um choco e foi-nos explicado que este molusco tem três corações, sangue azul, dez tentáculos e lança um jato de tinta para escapar aos seus predadores. O choco pode atingir 40 cm, pesar 4 kg e alimenta-se de peixes e caranguejos.
A seguir, a Catarina guiou-nos até ao aquário do Antártico, onde nos falou dos pinguins-de-Magalhães, dos peixes com armadura (o peixe ananás), do dragão-marinho-folhoso, do tubarão-de-Port-Jackson. Os pinguins-de-Magalhães fazem colónias com centenas de animais e são fiéis à sua companheira, ficando com ela até ao fim da vida. Adoram nadar e usam as suas barbatanas para o fazer. Os ovos do tubarão-de-Port-Jackson têm a forma de rosca e a fêmea enrosca-os na boca para os acomodar melhor. Daqui, fomos para o Oceano Global, no Pacífico. Aqui, pudemos ver três espécies de tubarão:
- o tubarão touro;
- o tubarão zebra;
- e o tubarão leopardo.
A Catarina disse-nos que a fêmea do tubarão touro não põe ovos como a do de Port-Jackson, mas que são vivíparos, e as crias nascem com um metro de comprimento e que o tubarão Zebra, é chamado assim, porque quando é pequeno tem riscas como as zebras mas que se transformam em pintas quando cresce.
Neste aquário, existem ainda lontras, medusas, caranguejos gigantes e polvos gigantes. A medusa tem setas com veneno nos tentáculos para se defender, e quando tocam em algo parece que dão um choque elétrico. Os caranguejos gigantes podem viver até aos 50 anos de idade.
A visita terminou no Aquário do Índico, onde nos foram mostradas imagens de corais, do peixe donzela-rosa e amarelo, do uge de manchas azuis, do peixe palhaço, do peixe balão amarelo e da moreia com pintas com um camarão limpador.
Os corais são animais que vivem dentro de água e se forem retirados morrem. O peixe palhaço vive nas anémonas, que são da família das medusas, no entanto ele tem o corpo coberto por um muco, que funciona como uma camada protetora contra os choques das anémonas. O peixe balão amarelo tem veneno e, quando se assusta, engole água e incha.
Apesar de já ter ido ao Oceanário, adorei esta visita virtual. Foi uma visita fantástica e muito interessante!
Gonçalo Marques (3 MAR)
Que bom que é ver o meu trabalho aqui publicado! Obrigado. Beijinhos
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