Quem sou eu?
Fui transportada até aqui num tumbeiro depois de ser capturada. Vinha apertadíssima, sem espaço para me movimentar e sem condições de higiene. Tinha medo de morrer e a minha família nunca mais me ver.
As doenças, as pragas, a comida, o calor, a humidade, o mau cheiro e as revoltas a bordo eram horríveis.
Ao chegar ao Brasil, a minha triste vida não mudou muito, fui obrigada a trabalhar de sol a sol e tratavam-me como se fosse um objeto. O trabalho era muito duro, mas não podia reclamar, não tinha direitos... Se desobedecesse ou tentasse fugir, o capataz castigava-me. Eu tinha medo, muito medo. Eu e o meu povo ficávamos sujeitos a chicotadas e foram muitos aqueles que pagaram a sua coragem com a própria vida.
Trabalho realizado por Matilde P. - 6º E
Olá,
ResponderEliminarChamo-me Mariana,e quero ser historiadora.
Este texto é muito explicito e um exemplo para pessoas com a mesma idade
concordo, é um texto muito explicito e criativo! 😁
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