sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Apontamentos da História

 O terramoto de Lisboa: 1755

Era 1 de Novembro de 1755, 9 horas da manhã do dia de todos os santos; as pessoas acordavam cedo e acendiam velas, em homenagem aos mortos e corriam para as igrejas para ver a grande missa. Mas, por volta 9:45 da manhã, os sinos começaram a tocar sozinhos, as pessoas achavam que era um sinal que os santos estavam assistindo à missa, mas logo tudo se esclareceu. Um grande terramoto começou: os prédios caíam, os telhados desabavam e  ouvia-se  gritos por todo lado.

As coisas pioraram quando as casas se incendiaram, e logo, a cidade toda estava em chamas! Para a nossa salvação o Marquês de Pombal tomou uma atitude e reuniu todos os sobreviventes.

As pessoas reuniram-se perto do mar, onde a situação estava melhor e foi aí que pensaram que um ¨milagre¨ estava a acontecer: o mar estava indo em direção oposta das pessoas, parecia que estava deixando as pessoas passar. Mas logo perceberam que era outro desastre: as ondas estavam indo em direção às pessoas (tsunami), os que não mudaram de lugar rapidamente, morreram na hora. As águas invadiram a cidade que já tinha pegado fogo e desabado, causando ainda mais caos e matando ainda mais gente!

O rei D. José I, ficou tão traumatizado com toda a destruição, que não pôde fazer nada para pará-la e, também, nunca mais pôde dormir debaixo de um telhado, mas, graças à ação do Marquês de Pombal a reconstrução começou. Este ordenou que os guardas reais encontrassem os vivos, para cuidar deles, e enterrassem os mortos, pois era o seu lema. Esta atitude era muito sábia, porque, impedia os vivos de contraírem doenças provocadas pelos mortos.  Ordenou que os guardas castigassem as pessoas que eram apanhadas a roubar.

Dias depois da catástrofe, o Marquês conversou com três arquitetos, sobre como iriam reconstruir a cidade de Lisboa. Determinaram então, algumas mudanças para tornar a cidade mais segura: os prédios eram iguais, em altura, conceito e formato, tinham também saídas de emergência em caso de fogo, e eram construídos, várias placas de madeira dentro das paredes e teto ( sistema de gaiola ), que davam o formato aos prédios, dando assim mais flexibilidade aos edifícios em caso de outro acidente. As ruas eram mais largas, para caber mais gente, em caso de emergência; e eram construídas grandes praças públicas/ comerciais.

Com todas as mudanças, Lisboa iria se tornar uma cidade mais segura e bonita, mas uma pergunta rondava a cabeça do Marquês de Pombal: será que a catástrofe foi um castigo de Deus, ou apenas um fenómeno da natureza? O Marquês, para encontrar resposta para a sua pergunta, decidiu fazer uma maquete da cidade e fazer experiências com ela para ver o que acontecia; depois de alguns dias, ele chegou a conclusão que a catástrofe foi apenas um fenómeno da natureza.

 Então, logo a descoberta foi para os jornais e foi a primeira vez na história do país que a ciência estava ¨certa¨ e a religião estava ¨errada¨. Depois deste acontecimento o Marquês de Pombal, decidiu mandar os Jesuítas para fora do país, abrindo muitas portas para o ensino, como por exemplo: aulas experimentais.         

Clara Rodrigues, 6.ºG


                                                        


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