quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

Apontamentos da História

O trauma do terramoto

Eram 09:40, do dia 01 de novembro de 1755. Vi que a minha casa estava a tremer. Comecei a sentir medo e, então, fui à janela ver o que se passava. Vi milhares e milhares de pessoas a correr e saí para a rua. Vi casas a desmoronar e a arderem. Comecei a correr junto com as outras pessoas, pois não sabia o que fazer e estava com medo. Depois de um tempo a correr parei e perguntei a uma senhora o que estava a acontecer, ela disse-me que era um terramoto, um dos maiores terramotos!

Então logo entrei em desespero, mas a senhora acalmou-me e disse-me para procurar um abrigo onde pudesse esperar tudo aquilo passar. Pensei em ir para o porto como muitas pessoas fizeram. Mas ainda bem que não o fiz, pois, um maremoto atingiu aquela área fazendo com que mais de 10 mil pessoas morressem.

Decidi ir para a praça. Conforme fui andando em direção à praça vi vários corpos de pessoas que morreram soterradas ou vítimas dos incêndios, vi, também, igrejas e edifícios, entre eles a casa da ópera e o palácio real completamente destruídos. Finalmente cheguei à praça e lá fiquei durante uns dias. Algum tempo depois, vieram homens socorrer as vítimas que sobreviveram ao terramoto: “enterrar os mortos e cuidar dos vivos e castigar os que roubaram” dizia ele.

Logo depois o Marquês de Pombal preocupou-se em reconstruir a cidade de Lisboa. Então falou com três técnicos especializados e juntos fizeram vários testes de como construir uma cidade segura. O Marquês de Pombal construía maquetes e testava-as. Por fim, algum tempo depois acharam o projeto ideal. O “sistema de gaiola” que permitia uma maior resistência a terramotos. As casas foram todas construídas com este sistema. Também foram construídas ruas largas e perpendiculares umas as outras, com passeios e esgotos; edifícios da mesma altura com fachadas iguais e reconstrução do terreiro do paço, que se transformou numa praça ampla e aberta ao rio. 

O Marquês de pombal acompanhou as obras de reconstrução e, por isso, este novo centro da cidade ficou conhecido por lisboa pombalina.


Emilly Faustino, 6ºG

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