Entramos na nossa máquina do tempo, mas começou tudo a tremer. De repente acordamos na água, sozinhas. Estávamos desorientadas e a nossa máquina estava despedaçada. Ao longe avistamos um barco iluminado.
- SOCOOORRO! - gritamos em coro.
Um marinheiro avistou-nos e foi ajudar-nos.
- Olá, sou o Pedro Álvares Cabral, e vocês, o que andam aqui a fazer?! – disse o
comandante, olhando desconfiado para as nossas vestimentas.
- Chamo-me Alice, esta é a Lara e esta é a Clara. – declarei, apontando para as minhas
companheiras de viagem.
- Ouvi-vos a gritar, precisam de ajuda?!
- Sim! Não somos desta época, a nossa máquina do tempo está despedaçada. Pode-nos
ajudar?
- Aqui no mar acontecem muitas coisas esquisitas! Relaxem, tudo se há de resolver. De repente, começaram a vir ondas fortes, entrava água no convés, era uma forte tempestade!
No dia seguinte a tempestade amainou e Pedro Álvares Cabral viu que as ondas os tinham conduzido para terra.
- Mas que terra é esta? - perguntou a Lara curiosa.
- Acho que é o Brasil - respondeu a Clara com firmeza.
Pedro Álvares Cabral, confuso, perguntou:
- Mas afinal o que é o Brasil?
Elas não podiam falar, era a lei do tempo. Então não responderam. Dirigiram-se a uma zona onde havia muitos indígenas atarefados, a carregarem as embarcações de diamantes, ouro, açúcar, cacau e pau brasil. Nem queriam acreditar que estavam na época dos descobrimentos!
Depois de muito trabalho, conseguiram arranjar a máquina do tempo. Despediram-se, agradeceram a Pedro Álvares Cabral e seguiram viagem.
- Obrigada! Venham meninas, vamos embora. - concluiu a Clara com lágrimas nos
olhos.
Texto realizado pela Clara, pela Lara e pela Alice, 4JUN1
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor, comenta com ponderação. Obrigada!