O dia 1 de novembro de 1755 vai ficar para sempre marcado na minha memória como o pior dia da minha vida.
Nesse dia, fiz a minha rotina diária como todos os outros dias e ao meio da manhã foi quando, juntamente com a minha mulher, sentimos um enorme tremor de terra.
Largamos tudo o que estávamos a fazer e, de mãos dadas, corremos porta fora até ao exterior, onde vimos a confusão instalada nas ruas. Pessoas corriam, atropelavam outras e choravam que nem crianças e, ainda, chocado com toda aquela situação, senti o puxão da minha mulher que me levava para longe da nossa casa que, como se fosse feita de um monte de areia, se desfazia, ficando somente destroços no chão.
- O que vamos fazer agora?- perguntou a Lucinda, ao mesmo tempo que ouvíamos as pessoas a dizer que um tsunami estava prestes a abater-se sobre Lisboa.
- Vamos para bem longe. - respondi eu já a correr na direção do sítio mais alto da cidade, sabendo que pelo menos ali, estaríamos a salvo.
Lucas, 6.º D
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