Tendo o cágado feito amizade com o macaco, disse este certo dia:
– Amigo, quero que venhas almoçar a minha casa. O cágado, todo contente, respondeu:
– Agradeço-te muito o convite. Amanhã lá estarei.
No dia seguinte, o cágado dirigiu-se a casa do amigo. Quando lá chegou, viu que o macaco e a macaca tinham matado um galo e cozinhado chima. O macaco pousou a comida na mesa e disse:
– Ora vamos lá comer a chima e este belo galo.
Ao ver isto, o cágado pensou para consigo: “Então… o meu amigo põe a comida na mesa, sabendo que eu não arranjo maneira de lá chegar?”. Ainda tentou subir, mas nada conseguiu: as pernas pequenas e a pesada carapaça não lho permitiam. E, sem se importarem com o amigo, o macaco e a companheira banquetearam-se com o galo e a chima.
Ofendido e com fome, o cágado decidiu regressar a casa, não sem antes convidar o macaco:
– Agora, hão-de ir vocês a minha casa.
– Lá estaremos na próxima semana – disse o macaco em tom jovial. E combinaram o dia.
Na semana seguinte, o macaco e a macaca atravessaram um campo e, saltando de árvore em árvore, chegaram à casa do amigo. Aí deram conta de que também o cágado tinha preparado um galo e feito chima – e lamberam os beiços.
O cágado deitou fora a água das panelas e disse para o amigo:
– Não há água, mas podem lavar as mãos no poço. Tenham cuidado para não as porem no chão quando voltarem. Ao macaco e à macaca o conselho pareceu lógico. Foram ao poço, lavaram as mãos e começaram a caminhar só as patas de trás. Ora acontece que o cágado tinha queimado todo o capim em volta da casa e o chão estava coberto de cinza. Como o macaco e a macaca não aguentavam andar só nas patas traseiras, pousaram as mãos no chão, ficando com elas todas sujas. Tiveram de voltar ao poço para de novo as lavar. E fizeram isto tantas vezes que acabaram por desistir. Despediram-se então e foram para casa, amuados e com fome. Quanto ao cágado, deliciou-se com o galo. E, desde essa altura, não voltaram a ser amigos.
– Amigo, quero que venhas almoçar a minha casa. O cágado, todo contente, respondeu:
– Agradeço-te muito o convite. Amanhã lá estarei.
No dia seguinte, o cágado dirigiu-se a casa do amigo. Quando lá chegou, viu que o macaco e a macaca tinham matado um galo e cozinhado chima. O macaco pousou a comida na mesa e disse:
– Ora vamos lá comer a chima e este belo galo.
Ao ver isto, o cágado pensou para consigo: “Então… o meu amigo põe a comida na mesa, sabendo que eu não arranjo maneira de lá chegar?”. Ainda tentou subir, mas nada conseguiu: as pernas pequenas e a pesada carapaça não lho permitiam. E, sem se importarem com o amigo, o macaco e a companheira banquetearam-se com o galo e a chima.
Ofendido e com fome, o cágado decidiu regressar a casa, não sem antes convidar o macaco:
– Agora, hão-de ir vocês a minha casa.
– Lá estaremos na próxima semana – disse o macaco em tom jovial. E combinaram o dia.
Na semana seguinte, o macaco e a macaca atravessaram um campo e, saltando de árvore em árvore, chegaram à casa do amigo. Aí deram conta de que também o cágado tinha preparado um galo e feito chima – e lamberam os beiços.
O cágado deitou fora a água das panelas e disse para o amigo:
– Não há água, mas podem lavar as mãos no poço. Tenham cuidado para não as porem no chão quando voltarem. Ao macaco e à macaca o conselho pareceu lógico. Foram ao poço, lavaram as mãos e começaram a caminhar só as patas de trás. Ora acontece que o cágado tinha queimado todo o capim em volta da casa e o chão estava coberto de cinza. Como o macaco e a macaca não aguentavam andar só nas patas traseiras, pousaram as mãos no chão, ficando com elas todas sujas. Tiveram de voltar ao poço para de novo as lavar. E fizeram isto tantas vezes que acabaram por desistir. Despediram-se então e foram para casa, amuados e com fome. Quanto ao cágado, deliciou-se com o galo. E, desde essa altura, não voltaram a ser amigos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por favor, comenta com ponderação. Obrigada!